terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Um bom exemplar da house music atual



House bom é assim: completa 4 anos parecendo que foi lançado ontem na pista de dança. Vocal fantástico da linda Tina Cousins, aliado a uma produção esmerada que, nos teclados e timbres, mistura na medida certa o tom da house music atual com as melhores produções dos anos 90. Anos 90, aliás, que revelaram a cantora, que emprestou sua voz ao projeto alemão de eurodance/house Sash!, no clássico Mysterious Times, já no final daquela década.

sábado, 5 de novembro de 2011

Michael e Paul



Para fazer bem ao nosso domingo e aos nossos ouvidos e, ainda, para homenagear duas lendas da música, aqui vai a minha indicação musical: Paul McCartney e Michael Jackson - Say, say, say, um belíssimo videoclipe de 1983. Foi o segundo hit da dupla - o primeiro foi The girl is mine, que compõe o álbum Thriller. Os mais modernos conhecem pelo menos o remix de Say, say, say do produtor holandês Hi-Tack, que utilizou samplers dos vocais de MJ, cerca de 4 anos atrás.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

This beat is Technotronic!



Não há como falar em dance music dos anos 90 sem falar em Technotronic. Quem nunca ouviu nas rádios ou nas boates a música Pump Up The Jam, hit de maior expressão do grupo, provavelmente ainda não estava entre nós na década de 90. Technotronic, o grupo produzido pelo belga Jo Bogaert, veio para marcar a virada dos anos 80 para os 90, dando a cara do que seria a dance music daquela década que se iniciava.

Presenças indispensáveis nas seleções de flash house dos apreciadores da dance music, Pump Up The Jam, Get Up e Move This levaram a voz de Ya Kid K às rádios, aos samplers dos mixers dos DJ's e às casas noturnas de todo o mundo. Apesar do vocal ágil e até hoje inconfundível da congolesa Ya Kid K, sua imagem só foi conhecida no segundo vídeo do grupo, já que no primeiro, de Pump Up The Jam, quem apareceu foi a modelo Felly. Aliás, essa prática artificial e condenável foi uma característica negativa de vários bons grupos de dance music dos anos 90, corrigida pelo Technotronic no clipe do sucesso Get Up.

Além da produção de Bogaert, o grupo era formado por MC Eric e chegou a contar com os vocais das cantoras Reggie e Daisy Dee, que gravou vários sucessos em carreira solo e como vocalista de outros projetos. Com vocês, um clipe encontrado no YouTube da versão extendida de Get Up, com Ya Kid K dando um show de presença na tela e nos vocais.

Utilizei como fonte, onde vocês podem obter mais informações:
Technotronic na Wikipedia (em inglês)

Ya Kid K na Wikipedia (em inglês)

Release

Alex Alves veio de uma família sem história musical, mas sua carreira não surgiu ao acaso. Apreciador da dance music desde a infância, influenciado pelas preferências musicais do seu pai, que viveu intensamente a época da discoteca, e dos seus irmãos mais velhos, que assistiram ao final da disco dos anos 70 e acompanharam o caldeirão cultural de tendências dos anos 80 e 90, Alex acabou cultivando a paixão por todas as vertentes da música eletrônica.

Ainda criança, seu gosto musical apurado era usado para gravar fitas e animar festas de colegas. Sempre ligado no rádio, cresceu ouvindo os principais DJ's de rádio e locutores de Brasília, que apresentavam programas diários como o Top Dance, apresentado pelo DJ Elyvio Blower na extinta Jornal FM (101,7 Mhz), ou o Dancidade, comandado pelo DJ Luiz "Mãos de Fada" na também extinta Rádio Cidade (99,3 Mhz). Havia ainda os programas semanais, geralmente nas noites do final de semana, como o Ritmos de Boate, uma sofisticada proposta de house music apresentada pelo DJ Elyvio Blower e, posteriormente, pelos DJ's Marcelo Kabeça e Marcelo MF.

Sua extensa coleção de CD's, acumulada desde a infância, inclui mais de 200 álbuns e coletâneas originais de lendas da dance music, entre os quais estão discos exclusivos de grupos como Snap, Captain Hollywood Project, C+C Music Factory, KLF, Culture Beat e Haddaway.

Em 2002, para converter sua paixão em ofício, Alex participou de curso preparatório para DJ's ministrado pelo DJ Ronaldo Holanda. Com Ronaldo, Alex aprendeu as noções básicas da arte de mixar a boa house music, a dance music dos anos 90 e o teknobeat. Seus outros professores seriam, mais tarde, o companheiro nas pistas de dança Gustavo Maia (Guto Live) e o renomado DJ local Elyvio Blower, com quem produziu um remix não-comercial da atriz e cantora dance brasileira Gottsha.

Logo após sua formação inicial como DJ, as mixagens de Alex Alves, divulgadas pelos seus amigos, passaram a fazer parte da lista das preferidas pelos aficcionados por som automotivo, que davam o tom musical com seus carros nas portas dos eventos da cidade. Estava dado o primeiro passo para que o DJ então ingressasse para o lado de dentro das festas, comandando as pick-ups de diversos eventos da cidade.

A paixão pelo rádio veio a se materializar no Estação Transamérica, programa da Rádio Transaméria (100,1 Mhz) onde participou a convite do radialista Marcelo Godoy. Alex fez participações especiais no programa, sempre com um toque de refinado bom humor. No Estação, houve o encontro com o ícone de infância Elyvio Blower, que comandava o programa, e com o DJ da nova safra, Ricardo Nóbrega, hoje um grande amigo que já há bons anos está no comando musical da atração. Para completar, Alex também conheceu Ilka de Oliveira, tradicional jornalista de dicas culturais, que completa a receita de sucesso deste que é um dos melhores programas de house music do Brasil.

Em 2004, a amizade com Gustavo Maia fez com que Alex fizesse participações especiais no programa Hot Dance. Foi o primeiro passo para o nascimento do programa Top 20, que animava as noites dos sábados a partir das 20h, na rádio NossaFM (89,1 Mhz), com o melhor do R&B, da house music e da dance music dos anos 90.

Desde então, Alex Alves tem se apresentado em festas e rádios de todo o país, interagindo com o público sempre com muito bom humor e tendo o compromisso de usar o seu conhecimento da história da música eletrônica para cumprir uma importante missão: fazer com que cada um que ouve as suas mixagens possa sentir a mesma emoção que ele sente ao se apresentar.